segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Síndrome de pobreza

Gente, sério! Precisava compartilhar isso com vocês. Ainda sobre Papel de Parede... Tudo bem que eu já coloquei um post quilométrico sobre o assunto, mas encarem isso como um EXTRA! EXTRA!

Resolvi abrir a mão e comprar um cabeceira LUXO pra compor a tal decoração "bordel" do meu quarto. Caaaalmaaa! Eu sei que a palavra é forte, mas eu vou explicar o que é. Mas, primeiro, vamos focar no tal papel de parede. Fui a um shopping aqui em Brasília especializado em decoração, com lojas chiquééérrimas e carééérrimas, com peças de designers famoséééérrimos. Em uma loja de artigos para quarto, comprei uma cabeceira para cama box e a decoradora do local fez para mim um projetiinho em cima do que eu tinha dito que queria (na realidade, ela basicamente colocou no papel o que eu já tinha na cabeça). Discutimos o estilo de papel de parede que iria compor o visual do quarto e ela propôs que eu fosse numa loja nesse mesmo shopping para ver os modelos.

Ela já sabia do esquema de internet que eu tinha descoberto, mas pediu que eu fosse à loja mesmo assim para ver os modelos e depois tentar achá-los na internê pela metade do preço. Fui. E achei uns MA-RA! De textura aveludada, eles pareciam de tecido. O fundo de papel e os desenhos de veludo. Um LUXO. Daí falei: pronto! Achei o que eu procurava.

"Quanto ficaria dois rolos, moça?", perguntei inocente. Eis que ela me lança a resposta no estilo "pergunta o que quer, ouve o que não quer, minha filha".
" Dois rolos... Hum... (momento calculadora). Oito mil reais" (com aquela cara de quem diz pra mim: "SUA POBRE!").

Oi? OITO MIL???? Para uma parede 3X3 metros? KKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! É claro que ela veio com aquele discurso que era de primeiríssima qualidade, durabilidade, blá, blá, blá, e que eu não ia me arrepender de levar, etc e tal.

Minha filha, meu apartamento é alugado! Só se eu levar a parede comigo quando eu for embora, porque até agora nenhum móvel meu não custou nem a metade disso. Confesso que saí da loja deprimida, pensando: "Será que o papel é um absurdo mesmo ou sou eu que ganho pouco?". Mas antes, já que eu tinha assumido o papel de mendiga na loja, peguei meu celular e tirei umas fotos para vocês.


São dois modelos. O da frente em preto e o de trás, cinza. O fundo era papel de parede comum e esses desenhos eram tipo um veludo.



Mais dois modelos: com branco e todo preto. Não é um luxo?


Esse foi meu preferido. Esse todo preto, por mais que seja preto, não fica aquele DARK, fica chique, né? Passar a mão nele é  uma delícia ...


Mais dois modelos: um preto e branco e outro prata e preto. Esse era mais barato. Saía SÓ R$ 3 mil. Ah, tá... Mas não era o que eu procurava.



O catálogo é de uma marca chinesa chamada EVA. Não consegui achar nada na internet da marca. Se alguém passar ali na China, traz pra mim, ok?

PS: É muita pobreza tirar foto de algo que você não pode comprar?

6 comentários:

  1. Oi:
    não acho pobreza tirar foto em loja. Faço isso o tempo todo, mostro pra costureira, procuro na internete...enfim, é o nosso "se vira nos trinta".
    Mas vc não já tinha encomendado o papel gringo?

    Bjs

    Ah! Conheci o seu blog por indicação da Mari, do Brincando de Casinha. Tô adorando!
    Bjs again

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  2. Isto não é pobreza amiga, é apenas uma "contingência de fluxo de caixa"!!!
    Porque num mundo globalizado tudo pode estar apenas um "google" de você (como a sua história do papel de parede). E sejamos conscientemente sustentáveis e vamos ECOnomizar...rsss
    Adorei seu blog!!!
    bjus Ale.
    aletrindade@gmail.com
    Curitiba-PR

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  3. Amei Fabiola.. vc escreve muito bem e seu senso de humor.. rsrssr! Beijokas sucesso com a casa e a decoração!

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  4. Com certeza não é pobreza, o nome disso é referência. Tenho certeza que você irá encontrar algo similar, num preço mais em conta.
    Tô conhecendo o seu Teto agora e tô gostando muito.
    Grande beijo

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  5. É super pobreza, claro, mas ainda assim, digno. Ah, os geminianos, sempre buscando argumentos pra serem do contra...

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  6. Kadê o seu papel de parede fabí?
    Carina

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